
Trilhas e partilhas da universidade aberta para idosos
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Título: Trilhas e partilhas da universidade aberta para idosos
Autoria: Juliana Nogueira Pontes Nobre, Leonardo Augusto Teixeira, Luana Aparecida Soares e Ana Cristina Rodrigues Lacerda
ISBN: 978-65-5364-479-3
DOI: 10.47402/ed.ep.b25385793
Data de Publicação: 28/11/2025
Com foco no envelhecimento saudável por meio da educação em saúde
Sintetizamos ações de caráter extensionistas com foco na pessoa idosa, utilizando estratégias metodológicas que considera os saberes e as experiências dos participantes. De maneira articulada, este livro conduz o(a) leitor(a) à compreensão de proposições com ações possíveis, multidisciplinar, articuladas que buscam propiciar o envelhecimento saudável.
A organização deste livro nasce do intuito de compartilhar ações de um programa de extensão desenvolvido na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), com foco na pessoa idosa. As ações compartilhadas nos capítulos foram desenvolvidas e realizadas com muito cuidado metodológico, carinhosamente preparado por cada colaborador que coletivamente viabiliza este projeto se concretizar. Nossa tarefa se deu para conduzir e organizar este constructo que é coletivo.
Ressaltamos que o Campus JK da UFVJM está situado no Vale do Jequitinhonha, região conhecida por seus baixos índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Nos alinhamos às diretrizes da Organização Mundial de Saúde, na perspectiva do subtópico 3 (ODS 3), na qual elenca “Saúde e bem-estar” e propomos ações que possam contribuir com a melhoria da saúde no/do espaço/território na qual a universidade está situada. Acreditamos que a ciência contribui com um mundo mais sensível, humano e harmônico quando se coloca a serviço da vida, promovendo, pelo compartilhamento da ciência e considerando os saberes que cada participante construiu no decorrer de sua trajetória de vida. A cada colaborador, nossa sincera gratidão. Nos sentimos honrados por organizar uma obra tão relevante e significativa.
Este livro nasce de um sonho. Ele emerge de um grupo de docentes que se contagia com uma ideia e abraça a causa. Primeiro, uma professora universitária lança aos pares (caminhantes) um horizonte de possibilidades. Marca-se uma reunião. E costuram-se ideias. Um convida o outro colega para ver se ele concorda participar e se habilita a contribuir. Resume-se a proposta. Compartilham-se tarefas. Damos nomes às etapas, nasce um cronograma, um projeto, um registro, o apoio acontece pouco a pouco nas instâncias da Universidade Pública, desde a Pró-reitoria de pesquisa até a Pró-reitoria de extensão. E são tecidas iniciativas simples, possíveis, agregando pessoas diferentes, espaços da universidade, multidisciplinares, com olhares distintos para a pessoa idosa.
As experiências de cada participante somam em uma colcha tecida a várias mãos. As linhas que a tecem, demarcam bem onde querem ser tecidas. E assim, pessoas de diferentes histórias e lugares, que nem sempre tiveram a oportunidade de estudar, adentram na universidade e sentem-se pertencentes. Compartilham saberes. Aprendem. Ensinam. São ouvidos. Em um diálogo que considera os saberes culturais locais, humanos, das trajetórias de vida de cada pessoa que compõem a Universidade Aberta para os Idosos.
Para além das relevantes perspectivas de impacto social, o projeto ganha escopo com interface na pesquisa. E pesquisas são desenvolvidas, e mais costuras são elencadas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais especificamente no tópico 3 que contempla “Saúde e bem-estar”que procura assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Também no tópico quatro ao dialogar com “Educação de qualidade”, no intuito de assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Organizar este livro foi uma tarefa desafiadora e gratificante, tecida a várias mãos. Procuramos manter os relatos, amparados em evidências e esperamos contribuir com as ricas experiências desenvolvidas na UAI.
Juliana Nogueira Pontes Nobre, Leonardo Augusto da Costa Teixeira, Luana Aparecida Soares, Ana Cristina Rodrigues Lacerda.
